Eis mais um blog sobre campismo, escrito por mais um que experimentou só uma vez a sensação de acampar, mas que logo nesta primeira vez ficou viciado.
Sou o Alexandre, sou casado com a Viviane e temos uma menina de 8 anos que se chama Fernanda. Neste primeiro post, vou lhes contar como e porquê aconteceu nossa primeira acampada, que aliás aconteceu meio que por acidente...
Férias de Janeiro. Nossa filha foi passar o mês na casa da avó, que mora no litoral de São Paulo. Final do mês, férias já acabando, é hora de ir lá buscá-la.
Pois bem. Tínhamos um fim de semana pela frente, e nossa ideia era pegarmos a Fernanda na casa da avó e irmos passar o sábado e o domingo na praia do Guaraú. Afinal já tínhamos ido lá e gostamos bastante.
Dois ou três dias antes, resolvo começar a ligar para as pousadinhas que existem lá. O sábado (dia 25) era feriado em São Paulo, e as pousadas que achei ou estavam lotadas ou pediam valores estratosféricos por uma única noite.
Da vez anterior que estivemos lá, vimos que o "Camping do Kojak" tinha também um esquema de suítes, que era justamente o que estávamos procurando. Liguei para lá, falei com o próprio e, adivinhem... Ele disse que ainda tinha alguns quartos sobrando, que o pessoal provavelmente iria ocupar a partir de sexta-feira. Aí ele falou do camping: "por que vocês não ficam no camping? É só uma noite!" Respondi: "cara, nem barraca eu tenho!" Ele, muito solícito: "Isso não é problema. Eu te empresto uma barraca, não tem problema!"
Aí veio o "estalo": por que não? Afinal eu fui Escoteiro, e tudo aquilo que aprendi no escotismo veio na memória.
Agradeci, desliguei o telefone e joguei a ideia para a D. Patroa, que não se opôs.
Então estava dedicido: iríamos acampar. Eu tinha certeza de que a Fernanda ia adorar. Mas resolvi que não ia pegar a barraca emprestada lá do Kojak. Eu mesmo queria ter a minha.
Como só tínhamos dois dias, não tive muito tempo para preparar as coisas. Fui até o mercad e comprei a maior barraca que encontrei, um iglu daqueles da China, bem simples, mas que seria suficiente para a empreitada. Fui também ao Centro de SP comprar uma lona - afinal é óbvio que aquela barraca não ia aguentar chuva nenhuma. Comprei também um canivete, cordas e três colchonetes. Ah, e um repelente decente.
Ao saber por telefone que iríamos acampar, nossa filha ficou em êxtase com a "aventura" que iria viver.
Este foi o motivo que nos apresentou o mundo do campismo. Nesta primeira acampada - que aconteceu na praia da Barra do Una, dentro da Reserva Ecológica da Jureia-Itatins, nós descobrimos que só uma barraca é capaz de promover um contato tão íntimo com a Natureza; só uma barraca é capaz de mostrar como somos insignificantes perante o planeta. E que aquela seria apenas a primeira - e inesquecível noite que passaríamos dentro de uma barraca.
No próximo post relatarei com detalhes como foi maravilhosa esta viagem.
Sejam muito bem-vindos!
O melhor sábado das nossas vidas! |
Eu e minha esposa acampavamos na fase do namoro, depois veio o casamento e as crianças e ficamos anos com a barraca empuerando no quartinho da bagunça, resolvemos então com experimentar acampar com as crianças p/ ver sua adaptação, e foi muito bom, as crianças adoraram, apartir dai nos reestrutamos, e hj temos um arcenal p/ passar meses acampado.
ResponderExcluirAs crianças hoje, só falar em acampar e eles mesmos ja preparam suas mochilas correndo.
Abraços e bom retorno ao campismo.
Família Costa.
Minha filha agora também só quer saber de acampar... Estou adorando (e incentivando) muito isso!
ExcluirMuito obrigado, forte abraço!
Boa a sua história, Alexandre! Geralmente novos campistas são levados por antigos campistas, legal saber que vocês mesmos tiveram a iniciativa!! Beijos!
ResponderExcluir